Belezete, você já ouviu falar em autocuidado? Esse é um termo que — felizmente — tem se popularizado entre as pessoas, principalmente nas redes sociais. Mas, apesar de muito comentado, ainda gera dúvidas e percepções um tanto limitadas sobre o assunto. Por isso, resolvemos bater um papo com a psicóloga Kelly Lopes, para esclarecer o real conceito por trás desse ideal tão importante
O que é o autocuidado
O autocuidado nada mais é do que aderir hábitos saudáveis, que possam melhorar a sua qualidade de vida. E, diferente do que muitos pensam, não se resume aos cuidados estéticos. É claro, eles são muito importantes e devem ser valorizados sim, mas podemos fazer um pouco mais quando se trata do nosso bem-estar.
“As pessoas tendem a pensar que o autocuidado esteja pautado somente nos cuidados estéticos com o corpo, cabelos ou pele, por exemplo. Porém, o autocuidado se estende para além disso! É claro que os cuidados com a aparência são importantes para a elevação da autoestima, mas este não é o foco exclusivo dessa prática. Deve-se levar em consideração também o emocional, a vida profissional, amorosa e social. Adotar hábitos saudáveis e pequenas ações, nesses aspectos, podem colaborar para um bom estado de saúde tanto física como mental”, afirma Kelly.
A diferença entre autocuidado e autoestima
Uma das muitas dúvidas que podem surgir é achar que autocuidado e autoestima trata-se da mesma coisa. E não, eles NÃO são a mesma coisa! Segundo Kelly, a autoestima está diretamente atrelada à percepção que temos de nós mesmos. Ou seja, alguns pontos devem ser observados durante o processo de construção: a forma que você se vê diante de suas qualidades e conquistas, a confiança que tem em si, suas convicções e relacionamentos, entre outros.
“Sem dúvidas o autocuidado influencia a autoestima, e vice-versa. Quando adotamos a prática do autocuidado, conseguimos observar atentamente as nossas próprias necessidades, dedicar um maior tempo para buscar o que temos de melhor, fazendo com que as nossas qualidades sejam potencializadas. Já a falta de identificação dos pontos positivos é o que pode vir a dar margem para o sentimento de autocrítica.”
E, o fato de que as coisas podem não caminhar tão bem, em um desses aspectos citados anteriormente, é o que pode vir a interferir na sua visão sobre você mesmo e, consequentemente, na sua autoestima. Esse é o momento em que o autocuidado entra em ação! Os dois andam de mãos dadas e, termos isso em mente é importante para fazer a dupla
“Quando começamos a colocar em prática o autocuidado, os pensamentos negativos tendem a diminuir, assim como as crenças limitantes ou as que causam sofrimentos. Isso quer dizer que, ao aderir esses hábitos, eles ficam mais passíveis de serem ressignificados”, diz a psicóloga.
Como fazer a diferença
Sabemos que, no calor das emoções, pode parecer difícil sair desse ciclo já “normalizado” nas nossas vidas. Seja pela rotina pesada de estudos ou trabalho, até mesmo o simples fato de não entender o que deve ser deixado de lado ou não, pode parecer impossível se desassociar dos maus hábitos.
É preciso ter calma, belezete! Nesse caso, a paciência é a melhor amiga do sucesso. Respeite seu tempo e seus limites, isso vai deixar o processo mais fluido. E, claro, vá aos poucos. Se você ainda não sabe por onde começar para ver as mudanças acontecerem, a Kelly separou algumas dicas importantes!
Curtiram essas dicas? Esperamos que tenham gostado desse conteúdo, é muito importante para nós incentivarmos na construção da autoestima de todas. Juntas, somos mais fortes! Deixe nos comentários o que acharam da matéria e quais outros temas desejam ver no blog. Acompanhe também a psicóloga Kelly nas redes sociais: @psikellylopes.